Conheça os benefícios do azeite e como escolher o melhor tipo de azeite.

benefícios do azeite

O azeite de oliva é um alimento muito antigo, nascido no Mediterrâneo. E os benefícios do azeite extra virgem são muitos pois é uma das gorduras mais puras e saudáveis.

Você sabia que graças ao seu alto conteúdo de ácido oleico um dos benefícios do azeite é promover a saúde cardiovascular e também adiar o processo de envelhecimento? 

Mas você sabe como escolher o melhor tipo para aproveitar os  benefícios do azeite?

O papel dos componentes da dieta sobre o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis tem sido muito discutido ultimamente e existem algumas polêmicas entre alguns deles em relação à obesidade como, por exemplo, o papel dos lipídios ou as famosas gorduras.

Nessa linha temos as gorduras boas, e as gorduras más que são consideradas vilãs para nossa saúde.

O azeite de oliva é um alimento funcional e se destaca como sendo uma excelente fonte de Ácidos Graxos Monoinsaturados sendo o ômega 9 (ácido oleico) o que apresenta maior concentração no azeite.  No azeite de oliva podemos encontrar mais de 30 tipos de polifenóis, reconhecidamente antioxidantes, além de ter vitamina E e betacaroteno.

O azeite de oliva pode satisfazer de 60% a 80% de toda a recomendação diária de ingestão de ácido graxo oleico na dieta. 

Os ácidos graxos presentes no azeite de oliva também se mostraram benéficos para a saúde do coração, eles ajudam a elevar o nível do colesterol bom (HDL) e diminuir os níveis do ruim. 

O ácido oleico também tem um efeito positivo na pressão sanguínea. 

Uma coisa interessante no azeite é que seu sabor levemente amargo, causa um reflexo nervoso então a vesícula biliar se contrai e secreta um pouco de bile. 

A bile é essencial para a digestão de gorduras e também age como um laxante natural do corpo. Esse reflexo também aumenta a produção de sucos gástricos, melhorando levemente a digestão de proteínas. 

Atenção se você sofre de asma, artrite e eczema

É recomendável que todas as pessoas com doenças inflamatórias cozinhem apenas com azeite, já que os óleos de origem vegetal mais utilizados na cozinha possuem ácidos graxos ômega 6 que são inflamatórios, ele tem a sua importância também mas se consumido em excesso pode ser muito prejudicial à saúde. 

O ideal é reduzir o consumo de ômega 6 e aumentar o de ômega 3. 

O azeite de oliva contém quase que exclusivamente ômega 9 e podemos usar para dar equilíbrio ao consumo de ômega 6. 

As propriedades antioxidantes do azeite ajudam a reduzir o acúmulo de plaquetas ou reduzem a coagulação.

Muitos especialistas acreditam que o uso regular do azeite extravirgem pode oferecer proteção contra alguns tipos mais comuns de câncer, como: mama, de próstata e útero. 

Bem como retardar o aparecimento de doenças degenerativas como osteoporose, demência e o Alzheimer. 

Na cozinha, pode ser usado para saltear, assar ou fritar mas o azeite dá o melhor de si quando usado cru, seja para temperar saladas, regar legumes ou na finalização dos pratos. 

Mas lembrem-se que apesar de muito saudável é rico em calorias então não exagere, se quer manter os peso é recomendado restringir o consumo a 1 a 2 colheres por dia.  

Como tratamento de beleza também pode ser utilizado na pele e nos cabelos.

Como saber se o azeite é bom? O que diz a legislação no Brasil?

Nos últimos vinte anos tem-se assistido a um aumento significativo no consumo de azeite no Brasil e no mundo. 

Este aumento vem sendo impulsionado pela crescente valorização do consumo de alimentos saudáveis e pela mudança no comportamento dos consumidores, que estão cada vez mais exigentes e atentos às características dos produtos, buscando itens de melhor qualidade.

Os maiores produtores de azeite são Espanha, Itália, Grécia e Portugal. 

O Brasil, até outubro de 2015, importou 60% do volume total de azeite de Portugal, seguido da Espanha e da Argentina.

A produção de azeite de oliva extravirgem é limitada em relação a outros óleos vegetais comestíveis, apresentando elevado valor de mercado e sendo, por isso, alvo constante de adulteração.

benefícios do azeite

Além de lesar o consumidor, essa prática permite que alguns fabricantes exerçam concorrência desleal, pois minimizam os custos de produção.

Então acredite não há milagres, um ponto a considerar é o preço, azeite bom não pode custar barato.

Cor e Sabor 

Ao escolher o azeite, procure um que tenha coloração transparente não turvo. Aroma limpo e fresco, sabor agradável e balanceado e um bom sabor residual. 

A cor varia muito do verde-escuro ao amarelo pálido. Não existem cor, sabor ou aroma “certos”. 

Conta muito o gosto pessoal e a sensibilidade de saber usar o azeite correto para cada alimento. 

Por exemplo, não use um azeite robusto e apimentado num prato delicado com um peixe cozido,  pois ele encobriria o sabor do peixe ao invés de realça-lo. 

Se tiver possibilidade prove o azeite antes de compra-lo.  O azeite de oliva não se conserva por períodos muito longos e pode se tornar rançoso se armazenado de forma incorreta.  

Classificação do azeite de oliva

Não se mede a qualidade do azeite de oliva somente pelo seu sabor, mas também por seu grau de acidez.

Quanto menor a acidez, melhor a qualidade.  

O melhor tipo é o azeite de oliva extravirgem! Para ter esse rótulo o azeite deve ser prensado a frio, acidez abaixo de 0,8%, cor, aroma e sabor ótimos. 

Azeite de oliva extra virgem

Acidez abaixo de 2% com sabor cor e aromas muito bons. Use o azeite extra virgem para temperar pratos crus e também cozinhar e reserve as versões mais econômicas para frituras e assados. 

Dicas extras

  • O azeite deve ser conservado em local escuro, vidro escuro e fosco. Antigamente era conservado e transportado em ânforas de barro.
  • O azeite adquire seu ápice de qualidade um mês após a prensagem e a partir dai vai perdendo fragrância e vivacidade, ficando com pouco aroma já no final do primeiro ano.
  • Ao comprar azeite, procure o da última safra e confira sempre no rótulo a data de produção e a validade.
  • Não guarde perto do fogão ou o calor irá estragar seu azeite, nem na geladeira.
  • Depois de abertas as garrafas devem ser consumidas no prazo máximo de 1 mês. 

 

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Maria Dias

É Mineira, se relaciona com a comida desde a infância, começou a cozinhar aos 08 anos de idade, mas só veio a trabalhar com a Gastronomia muitos anos depois em Guarujá no conceituado Tahiti Restaurante, se formou Gastrônoma, na sequência se formou…

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