Adoçante- Tudo que você precisa saber sobre adoçantes

Adoçante- Tudo sobre adoçantes

Adoçante

Tudo que você precisa saber sobre adoçantes

Olá pessoas bonitas, Chef Maria Dias aqui, neste artigo falarei sobre adoçante. Esclarecerei as principais dúvidas sobre adoçante e apresentarei informações relevantes para que você possa fazer escolhas conscientes e saudáveis ao consumir adoçantes. Confira!

Adoçantes são substâncias com capacidade de adoçar que podem ser um bom substituto ao açúcar. Contudo, a maioria destas substâncias são compostos sintetizados artificialmente que, se consumidos em excesso, podem causar danos à saúde.

Os adoçantes proporcionam uma agradável sensação de doçura, que auxilia na qualidade sensorial da dieta. Podem ser divididos em adoçantes naturais (nutritivos), que fornecem energia como os açúcares e adoçantes artificiais (não nutritivos).

O que são edulcorantes?

Os edulcorantes, que são compostos capazes de adoçar, podem ser uma alternativa viável ao açúcar. No entanto, é importante ressaltar que grande parte dessas substâncias são sintetizadas artificialmente. Além disso, caso consumidas em excesso, podem trazer riscos à saúde.

Além disso, esses adoçantes são capazes de proporcionar uma agradável sensação de doçura, o que contribui para a qualidade sensorial da alimentação.

É possível classificá-los em adoçantes naturais, que são nutritivos e fornecem energia, como os açúcares, e adoçantes artificiais, que não possuem valor nutricional.

Adoçante- Tudo sobre adoçantes
Adoçante- Tudo sobre adoçantes

Adoçantes naturais:

Alternativas saudáveis ao açúcar refinado são os adoçantes naturais, que fornecem energia sem prejudicar a saúde. As plantas e frutas, como a estévia e o xilitol, são fontes de extração dos adoçantes naturais, em contraposição aos adoçantes artificiais.

Além disso, alguns adoçantes naturais possuem propriedades benéficas para o organismo, como o mel, que possui propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes. Nesse artigo, abordaremos os principais tipos de adoçantes naturais e seus benefícios para a saúde. Confira!

Frutose:

A frutose é um tipo de açúcar natural encontrado em frutas e mel, e seu sabor é mais doce que o açúcar comum. No entanto, ela contém calorias e pode aumentar os níveis de açúcar no sangue, o que exige moderação em seu consumo, especialmente para pessoas com diabetes.

Glicose:

A glicose, também conhecida como dextrose, é um monossacarídeo fundamental para as funções cerebrais. Apesar de possuir um poder adoçante maior do que a sacarose, é importante lembrar que o consumo excessivo de glicose pode levar a picos de açúcar no sangue e, consequentemente, prejudicar a saúde. Portanto, é fundamental manter o equilíbrio e consumi-la com moderação.

Lactose:

A lactose é um tipo de açúcar encontrado exclusivamente no leite dos mamíferos, sendo responsável pelo sabor adocicado característico do leite. É um dissacarídeo formado por glicose e galactose, que fornece energia e é importante para a saúde dos ossos.

No entanto, pessoas com intolerância à lactose não conseguem digeri-la adequadamente, podendo apresentar sintomas como dor abdominal, inchaço e diarreia.

Sacarose:

A sacarose, um dissacarídeo composto pela união de glicose e frutose, é capaz de alterar as propriedades sensoriais e gustativas dos alimentos. É um tipo de açúcar amplamente utilizado na culinária e na indústria alimentícia para adoçar os mais diversos produtos.

Esteviosídeo:

O esteviosídeo é um adoçante natural extraído da planta stevia rebaudiana, que tem ganhado popularidade como substituto do açúcar. Possui um sabor semelhante ao do açúcar, sendo utilizado em diversos produtos, como adoçantes, achocolatados e gelatinas.

Uma vantagem do esteviosídeo é que ele não possui calorias e não eleva os níveis de açúcar no sangue, o que o torna adequado para diabéticos.

Sorbitol:

O Sorbitol é um poliol encontrado naturalmente em algumas frutas, como maçãs e ameixas, além de algas marinhas. Embora possua valor calórico, pessoas comumente o utilizam como substituto do açúcar em chicletes, balas e biscoitos.

No entanto, médicos não recomendam seu consumo para diabéticos. Além disso, é importante destacar que o Sorbitol possui uma ação laxativa, o que pode ser benéfico em alguns casos.

Xilitol:

O xilitol é um adoçante natural encontrado em plantas como o milho e na madeira. Apesar de possuir calorias, ele produz uma sensação de frescor na boca e é comumente utilizado em produtos farmacêuticos, de saúde bucal e como substituto do açúcar em adoçantes.

Além disso, o xilitol é conhecido por ser benéfico para a saúde dental, reduzindo a formação de placa e cáries. Ele também tem um índice glicêmico baixo, tornando-o uma opção segura para pessoas com diabetes.

As plantas que contêm xilitol são fontes naturais desse adoçante, tornando-o uma opção sustentável para a indústria alimentícia. Com isso, o xilitol vem ganhando popularidade como uma alternativa mais saudável e ecológica ao açúcar refinado.

Além disso, gostaria de destacar o Eritritol, um adoçante com propriedades específicas. Para abordá-lo de maneira mais completa e falar sobre suas características, preparei um vídeo exclusivo para você. Convido-o a assisti-lo.

Adoçante Eritritol:

O que é e para que serve o adoçante Eritritol? Veja!

Adoçantes Artificiais

Aspartame:

O Aspartame é um adoçante amplamente utilizado em produtos alimentícios, bebidas e doces. Com um poder adoçante 200 vezes maior que o açúcar, é permitido para consumo de diabéticos, contendo 4 kcal/g.

Apesar de algumas pesquisas sugerirem uma possível associação com o câncer e Mal de Alzheimer, não há evidências científicas comprovando essa relação. É importante ressaltar que o Aspartame não deve ser aquecido, pois perde seu poder de adoçar.

Vale destacar que o seu sabor é semelhante ao do açúcar.

Sacarina:

Sintetizada a partir do ácido toluenossulfônico, derivado do petróleo, a sacarina foi criada em 1879.

Ela é encontrada em produtos adoçantes e refrigerantes zero.

Apesar de deixar um sabor residual amargoso e metálico, é uma opção sem calorias e permitida para diabéticos. Porém, devido ao seu teor de sódio, é contraindicada para hipertensos. Embora algumas pesquisas tenham associado seu uso ao câncer, não há evidências conclusivas.

Ciclamato de sódio:

O Ciclamato de sódio é um adoçante derivado do ácido ciclo hexano sulfâmico, originado do petróleo. Assim como a sacarina, não possui calorias e pode ser utilizado por diabéticos, porém, não é recomendado para hipertensos devido ao seu alto teor de sódio.

Presente em refrigerantes zero e em produtos adoçantes, estudos científicos indicam que o consumo de ciclamato pode estar associado ao surgimento de câncer e tumores, o que levou à sua proibição em países como EUA, Japão e França.

Sucralose:

É um adoçante que deriva da cana-de-açúcar e é modificado para não ser absorvido pelo organismo humano. Tem um sabor similar ao açúcar, não contém calorias, não causa cáries e não eleva a glicemia, podendo ser consumido por diabéticos, gestantes e hipertensos.

É encontrado em produtos adoçantes e em alimentos de baixa caloria, como chocolates e refrigerantes.

Apesar de gerar dúvidas, especialmente por serem produtos industrializados, muitas pesquisas mostram que os adoçantes, tanto naturais quanto artificiais, não apresentam evidências científicas de que causem danos à saúde, desde que consumidos dentro das recomendações de ingestão diária máxima.

Recomenda-se que os adoçantes sejam consumidos somente por pessoas que realmente precisam, como aquelas com diabetes ou em restrição calórica.

Não há comprovação científica de que os adoçantes possam causar problemas graves, desde que respeitadas as quantidades máximas diárias recomendadas.

Entretanto, é possível que algumas pessoas apresentem sensibilidade a determinadas substâncias, o que pode gerar quadros de dor de cabeça ou diarreia, por exemplo. Por isso, é importante que aqueles que precisam usar adoçantes sigam as recomendações da Sociedade Brasileira de Diabetes, alternando entre os diferentes tipos disponíveis no mercado.

Os alimentos industrializados e ultraprocessados frequentemente contêm adoçantes, os quais podem prejudicar o trato gastrointestinal, especialmente se houver alguma condição pré-existente. Portanto, é essencial ressaltar essa informação.

Não há consenso entre médicos e cientistas quanto aos efeitos a longo prazo dessas alternativas para adoçar a vida.

Qual o melhor tipo de adoçante?

A escolha do melhor tipo de adoçante depende das necessidades e restrições de cada indivíduo.

No entanto, alguns adoçantes são populares por suas características benéficas.

O Stevita é uma opção de qualidade por ser livre de maltodextrina e lactose, e por possuir poucas calorias.

Já o Xilitol é um adoçante natural com baixo índice calórico e sabor semelhante ao açúcar tradicional, sendo indicado para quem busca emagrecer.

As alternativas menos processadas, como o açúcar orgânico e o mascavo, mantêm mais vitaminas e sais minerais em comparação ao açúcar refinado. É fundamental destacar que um profissional de saúde deve orientar e monitorar o consumo de qualquer adoçante para que seja moderado.

Adoçante é melhor que açúcar?

Já ouvimos dizer que adoçantes ativam o cérebro de forma diferente do que o açúcar, mas por quê?

Entre as possíveis explicações, pode estar a alteração do equilíbrio da microbiota intestinal, apontada por alguns estudos. Além disso, podem interferir nos sinais que vinculam os sabores doces e a energia no cérebro, e simplesmente podem fazer com que as pessoas tomem decisões ruins em relação a quanto comer.

Os mecanismos específicos que produzem essas mudanças ainda não são bem conhecidos, mas parece que nosso cérebro tem diferentes caminhos para detectar se algo tem sabor doce e se traz energia.

Normalmente, esses caminhos podem ser ativados conjuntamente, mas os substitutos do açúcar ativam uns, mas não outros.

A Associação Internacional dos Adoçantes, que reúne boa parte dessa indústria, não reagiu muito bem à notícia que vou dar agora. Um relatório pedido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) constatou que não existem evidências significativas de que esses compostos não calóricos (e com baixas calorias) tenham efeitos benéficos na saúde, além de uma ligeira perda de peso.

Os autores do estudo e outros especialistas lembram que os alimentos sem adoçantes e a água ainda são os melhores substitutos do açúcar.

Adoçantes: como usá-los de forma segura e equilibrada na alimentação

Consideramos o uso de adoçantes como uma estratégia para reduzir a ingestão de calorias e açúcares, sendo uma opção indicada para pessoas com restrições dietéticas, dentro das determinações nutricionais. No entanto, para que o consumo seja seguro e não confira riscos imediatos ou em longo prazo à saúde, é importante saber qual a ingestão diária aceitável (IDA) e ficar de olho no consumo.

Recomenda-se prestar atenção às quantidades diárias recomendadas e consideradas seguras.

As diretrizes para o consumo aceitável de adoçantes são as seguintes:

  • Aspartame: 40mg por kg;
  • Sacarina sódica: 5mg por kg;
  • Ciclamato de sódio: 11mg por kg;
  • Sucralose: 5mg por kg;
  • Stévia: 5,5mg por kg.

Com base nesses dados, fica fácil observar que o consumo de algumas gotinhas no café ou de produtos diet, light ou zero é seguro e dificilmente ultrapassado dentro de uma alimentação saudável.

Por exemplo, para uma pessoa de 60kg, a IDA do adoçante fica em 300mg, o que significa que o limite diário equivale a aproximadamente 7 latas ou 2.450l de refrigerante diet.

É importante lembrar que o equilíbrio é a chave de tudo e que o consumo excessivo de qualquer substância pode ser prejudicial à saúde.

É possível concluir que um consumo seguro de adoçantes requer uma dieta balanceada e saudável, com acompanhamento médico e nutricional. Além disso, é fundamental que se fique atento às quantidades diárias recomendadas e se evite o consumo excessivo.

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